sábado, 20 abril 2024
UMUARAMA/PR

Vigilância intensificará combate ao Aedes em Umuarama; Liraa apontou 3,4% de infestação predial

Vigilância intensificará combate ao Aedes em Umuarama; Liraa apontou 3,4% de infestação predial

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O prefeito Celso Pozzobom acompanhou a apresentação dos dados e disse que o índice atual reflete o trabalho realizado nos últimos meses.

O Índice de Infestação Predial (IIP) apontado pelo primeiro Levantamento de Índice Rápido para Infestação por Aedes aegypti (Liraa) para Umuarama ficou em 3,4%. A coleta de dados foi feita pelos agentes de combate a endemias (ACEs), que visitaram 2.151 imóveis entre os dias 9 e 12 de janeiro. De acordo com critérios da Organização Mundial da Saúde (OMS), índices entre 1% e 3,9% caracterizam situação de alerta.

Na manhã desta sexta-feira, 13, a Vigilância em Saúde reuniu os ACEs no anfiteatro da Prefeitura para apresentar os dados atualizados e repassar estratégias de ação. A secretária municipal de Saúde, Cecília Cividini Monteiro da Silva, disse que a responsabilidade da equipe é grande diante do desafio e lembrou que além de fiscalizar, o agente tem o papel de educar o cidadão. “Nas visitas domiciliares precisamos despertar o comprometimento da população no combate à dengue, para juntos mudarmos este quadro”, recomendou.

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O prefeito Celso Pozzobom acompanhou a apresentação dos dados e disse que o índice atual reflete o trabalho realizado nos últimos meses. “Vamos ter que nos empenhar mais no combate à dengue antes que a infestação comece a se transformar em casos da doença. Temos que acompanhar a identificação dos locais onde há focos, eliminá-los e educar a comunidade para que ela contribua nesta batalha. Se não trabalharmos todos juntos a situação pode piorar, mas não vamos deixar isso acontecer”, assegurou.

O chefe da Vigilância em Saúde, Flávio Posseti, faz um alerta à população para que todos se engajem no combate ao mosquito transmissor da dengue, Zica Vírus e febre chikungunya. As condições climáticas (chuva e calor), o período de férias – quando muitas famílias viajaram e deixaram suas casas sem cuidados – e a redução no ritmo da coleta de resíduos nos últimos dias do ano de 2016 – contribuíram para o aumento dos focos.

“Constatamos que em 16 das 28 localidades em que a cidade é dividida, a população está tomando os devidos cuidados e o índice ficou próximo do aceitável. Nos bairros Vitória Régia, Lar Rotary, Jardim Cruzeiro e Parque Bonfim, o índice foi 0%”, destacou. Nos bairros Vila Rica, Ceprev, Ouro Branco, Conjunto Sonho Meu, Centro Cívico, 26 de Junho, Rodoviária e Unipar, o índice ficou em torno de 1%.

Em outras localidades a situação é mais grave – região do Colégio Souza Naves, Jardim Panorama, 1º de Maio, Posto de Saúde Central, Parque Jabuticabeiras, Igreja São Paulo e Catedral. “São nessas áreas com índices mais elevados que vamos concentrar esforços para eliminar os riscos de disseminação do mosquito. O Liraa é feito com base no número de larvas encontradas em reservatórios nas edificações, portanto vamos agir rápido e precisamos do apoio da população eliminando esses focos de reprodução do Aedes”, orientou Posseti.

A maioria dos focos foi encontrada em baldes, tambores e tonéis de armazenamento da água da chuva e também em lixo, pneus e materiais recicláveis armazenados sem proteção. Também surgiram larvas do mosquito em bebedouros, caixas d’água, tanques, obras, pratos e vasos de flores, vaso sanitário, ralos e até em uma curva de nível no Parque San Remo.

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