sexta-feira, 29 março 2024
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Júri popular absolve policiais no caso da “Perseguição do Alto da Glória”

Júri popular absolve policiais no caso da “Perseguição do Alto da Glória”

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Os doze policiais militares envolvidos no Caso do Alto da Glória e julgados por um júri popular foram absolvidos na noite desta segunda-feira. A sentença foi lida às 22h35 no Tribunal de Juri. Eles eram acusados de matar cinco jovens suspeitos de um roubo de carro, ocorrido em 2009.

Segundo disse a juíza Mychelle Pacheco Cintra Stadler, que comandou a sessão, na sala secreta os jurados decidiram que os policiais não eram culpados nem por homicídio qualificado nem por fraude processual. Após a leitura da sentença, os policiais presentes ao julgamento foram aplaudidos de pé pelas pessoas presentes ao Tribunal do Júri.

“Foi uma investigação capenga, direcionada. Isso tudo os jurados enxergam. São nove anos de uma guerra. Fomos atacados de todas as maneiras, de todas as formas, mas sempre confiamos”, declarou Cláudio Dalledone Júnior, advogado que defendeu os policiais no caso, pouco após o veredicto. “A polícia daqui não tem a história da polícia que mata. Aqui é a polícia que protege. Somos todos Rotam. Somos todos Polícia Militar”.

O julgamento começou na quarta-feira (4) e até sexta-feira (6) haviam sido ouvidas as testemunhas de acusação e de defesa. Os depoimentos dos acusados começaram na manhã de sábado (7). Nesta segunda-feira, antes do veredicto, houve a fase de réplica e tréplica. Depois disso, o conselho de sentença se reuniu para a decisão final.

CASO

O caso ocorreu em 11 de setembro de 2009, na região do Alto da Glória, próximo ao Estádio Couto Pereira, e ficou marcado como a “Perseguição do Alto da Glória”. Os cinco mortos estavam eum um VW Gol e, segundo os policiais, ignoraram ordens de parada, furaram bloqueios policiais. Após baterem o Gol, desceram do carro já atirando. Dois foram baleados no início do confronto; outros três, minutos depois, após nova troca de tiros. Os cinco foram levados ao Hospital do Cajuru, pelas próprias equipes da PM. Todos morreram ao dar entrada no Hospital, segundo a defesa dos policiais.

Já a acusação alegava que os suspeitos foram executados – eles teriam se entregado após a abordagem. A acusação se baseia em imagens de vídeos captadas durante o suposto confronto, que mostraria um dos suspeitos dominado pelos policiais. As famílias dos jovens acompanham o julgamento.

Ao todo, eram 14 policiais acusados. Mas um deles morreu e outro foi considerado inimputável.

Fonte: Bem Paraná

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