A Polícia Civil do Paraná cumpre, nesta terça-feira (7), cinco mandados de prisão e nove de busca e apreensão em três cidades de Santa Catarina e em uma cidade do paranaense. A ação faz parte da terceira fase da Operação Maré Baixa, que apura um furto milionário a uma loja de produtos náuticos, que ocorreu em julho deste ano, em Maringá, no norte do Paraná.
Agentes da 9ª Subdivisão Policial de Maringá, com apoio da Polícia Civil de Santa Catarina, já haviam cumprido quatro mandados de prisão temporária, que é por cinco dias, até as 10h desta terça, segundo o delegado-chefe de Maringá, Pedro Fontana.
De acordo com Fontana, a operação continua em andamento e uma pessoa é considerada foragida.
As medidas judiciais, determinadas pelo Juízo da 4ª Vara Criminal de Maringá, são cumpridas nas cidades de Palhoça, São José e Itapena, em Santa Catarina, e em Maringá, no Paraná.
Os suspeitos devem responder por crimes como furto qualificado, organização criminosa e lavagem de dinheiro.
Furto milionário
O crime aconteceu em 30 de de julho. A quadrilha arrebentou o teto da loja e levou oito motos aquáticas, três quadriciclos, vários motores de barco, dinheiro, cheques e outros produtos, segundo a polícia. O prejuízo foi estimado em R$ 1 milhão.
Em 8 de agosto, uma mulher suspeita de participação no furto foi presa. Na casa dela foram muitos objetos roubados e furtados, inclusive equipamentos levados da loja de produtos náuticos.
Além disso, no momento da prisão, ela apresentou documentos falsos e havia um mandado de prisão contra ela pelos crimes de tráfico de drogas e associação para o tráfico.
Outros três suspeitos, entre eles o marido da mulher presa, que é considerado o líder da quadrilha, foram presos em 10 de agosto pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) na BR-101, em Palhoça, na Grande Florianópolis.
Os quatro foram presos preventivamente, ou seja, por tempo indeterminado.
Em 13 de agosto, a Polícia Militar recuperou duas motos aquáticas e um quadriciclo levados da loja de Maringá. Um homem que estava com os equipamentos foi preso por receptação. Ele pagou fiança, foi solto e vai responder ao processo em liberdade.
Fonte: G1