terça-feira, 16 abril 2024
UMUARAMA/PR

PF continua investigando se há mais envolvidos em ataque a Bolsonaro

PF continua investigando se há mais envolvidos em ataque a Bolsonaro

Advogados se recusaram a revelar quem está pagando seus honorários.

Com a quebra do sigilo telefônico e de dados, a Polícia Federal vai aprofundar as investigações sobre Adélio Bispo de Oliveira, que confessou ter esfaqueado, na última quinta-feira (6), o candidato à Presidência da República Jair Bolsonaro (PSL), em Juiz de Fora (MG). Ainda não foi revelado quem está pagando os honorários dos quatro advogados que o defendem –.Fernando Magalhães, Zanone Oliveira Júnior, Marcelo da Costa e Pedro Possa.

Os advogados disseram que foram contratados por um fiel da igreja Testemunhas de Jeová de Montes Claros, frequentada pela família de Adélio. Em comunicado à imprensa, a igreja Testemunhas de Jeová no Brasil disse que não contratou os advogados e que nem Adélio nem sua família são seguidores da igreja. “Portanto, a declaração do advogado de que foi contratado por Testemunha de Jeová, conforme veiculada pela mídia, não é verídica”, diz a nota.

Participe do grupo de WhatsApp e receba todas as notícias em primeira mão. Clique aqui

Polícia Federal investiga se há mais envolvidos

A Polícia Federal (PF) está investigando se Adélio recebeu ajuda para praticar o ato. Mais duas pessoas, sendo que uma está internada após se envolver em uma briga durante a agressão, são suspeitas de participação no ataque ao candidato.

A investigação vai levantar se Adélio agiu sozinho e como se mantinha na cidade, onde estava hospedado em uma pensão. Ele pagou adiantado R$ 400 pelo maior quarto da hospedagem. A PF poderá rastrear a movimentação de Adélio a partir da quebra de seu sigilo telefônico, autorizada pela juíza Patrícia Alencar Teixeira de Carvalho, da 2ª Vara Federal de Juiz de Fora.

A magistrada converteu a prisão em flagrante de Adélio em prisão preventiva, sem prazo determinado. O agressor foi transferido para o presídio federal de segurança máxima de Campo Grande (MS), onde está em uma cela individual, para resguardar sua integridade física.

A defesa de Adélio descarta a participação de outras pessoas no ataque a Bolsonaro, inclusive de um mentor intelectual. Os advogados disseram que ele agiu sozinho e de rompante. A ideia de atacar o candidato, segundo a defesa, surgiu três dias antes, e Adélio foi estimulado pelo discurso de Bolsonaro sobre quilombolas.

Mas a família de Jair Bolsonaro tem falado, sem apontar indícios, em  “crime premeditado”.

(Fonte: Agência Brasil)

 

Mais lidas

Homem morre em acidente envolvendo ônibus de Umuarama na PR-364

Um ônibus de Umuarama se envolveu em um acidente fatal com um veículo Fiat Palio...

Jovem assassinado a tiros em Mariluz é identificado

O jovem de 27 anos assassinado a tiros na madrugada deste domingo (14), em Mariluz...

Frio? Previsão do tempo para esta semana aponta mínima de 18ºC em Umuarama

A semana começou com um clima mais fresco, sol com muitas nuvens e chuvas passageiras...

Adolescente de 15 anos morre afogada em lago de propriedade rural em Alto Piquiri

Uma tragédia foi registrada neste final de semana no município de Alto Piquiri. Uma adolescente...

Notícias Relacionadas