O pai da terapeuta ocupacional Aline Miotto Nadolny, de 27 anos, foi preso preventivamente – por tempo indeterminado – nesta quinta-feira (13), em Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba. Ela foi encontrada morta, em 6 de junho, ao lado da Colônia Penal Agrícola de Piraquara.
Pela manhã, Luiz Carlos Nadolny, de 48 anos, prestou depoimento à polícia e confessou o crime. A motivação, segundo ele, foi um problema familiar. O G1 tenta contato com a defesa dele.
A prisão foi autorizada pelo juiz Rubens dos Santos Junior, da Vara Criminal de Piraquara.
Segundo a polícia, o corpo da terapeuta foi encontrado pelo marido dela. Ele relatou à polícia que a mulher tinha desaparecido na manhã do mesmo dia.
O corpo da jovem tinha sinais de violência, com ferimentos no rosto. Conforme a polícia, ela foi enforcada com um cachecol, que pertencia à vítima.
A jovem Aline Miotto Nadolny era natural de Santa Catarina, e estava morando em Curitiba com o companheiro, no bairro Alto da XV.
Em 6 de junho, ela saiu a pé, e a quase dez quadras do apartamento onde morava, o sinal do celular dela parou de funcionar. Segundo a polícia, isso aconteceu por volta das 6h.
Nove horas depois, o corpo da jovem foi encontrado em um matagal, ao lado da Colônia Penal Agrícola em Piraquara – há 22 km de distância de onde o celular dela parou de dar sinal.
A informação da polícia é de que a vítima, de 27 anos, prestava serviço no presídio. Contudo, o Departamento Penitenciário do Estado do Paraná (Depen) afirmou que ela não fazia parte do quadro de funcionários da Colônia Penal Agrícola.
Segundo o Instituto Médico-Legal (IML), a causa da morte foi esganadura.
O companheiro dela prestou mais de três horas depoimento no sábado (8). No depoimento, ele disse que percebeu que havia algo errado quando ele mandou mensagem para a mulher e, horas depois, ela ainda não havia respondido.
O companheiro ainda disse que ligou para o lugar onde ela trabalhava e foi informado que ela não tinha ido trabalhar. Durante as investigações, a polícia apreendeu o computador e o celular do companheiro dela.
Conforme a polícia, havia também a suspeita de envolvimento de presos na morte de Aline. A Delegacia de Piraquara é quem investiga o caso.
Fonte: G1 Paraná.