quinta-feira, 18 abril 2024
UMUARAMA/PR

Morte de psicóloga foi premeditada e contou com tortura na frente de criança

Morte de psicóloga foi premeditada e contou com tortura na frente de criança

Comparsa afirmou que o executor jogou ácido na vítima amarrada, na frente do filho. "Quando ele começou a jogar ácido nela, eu peguei a criança e sai do local. Não desejo o que ela passou pra ninguém”, disse

A Polícia Civil prendeu na noite desta terça-feira (5), em Ponta Grossa, o jovem Wesley da Silva Bueno, 22 anos. Ele é co-autor da morte da psicóloga Micheli Kobelnik, registrada em Ivaí, município na região dos Campos Gerais. As investigações mostraram que Wesley foi contratado pelo ex-marido de Micheli, Andre Luis Perrinchelli Cavalheiro, por R$ 1,2 mil para participar do crime – André foi encontrado morto após o crime.

Na delegacia, Wesley deu detalhes do assassinato – o feminicídio teve requintes de crueldade e chocou até mesmo as autoridades.  Ao conceder entrevista, Wesley confessa participação no assassinato (veja no player acima), mas diz que inicialmente foi até o local apenas para “cuidar da criança”. “Eu conheci o André em um trailer de lanche. Ele me disse que tinha um serviço pra mim e me ofereceu R$ 1,2 mil, mais um celular”, disse. O rapaz falou que só “soube do que se tratava” o serviço quando chegou na casa do casal, em Ivaí.

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Wesley contou que André o buscou em casa, na região de Uvaranas em Ponta Grossa, e disse que aceitou participar do crime porque seu filho estaria doente e ele precisaria de dinheiro. “Ele [André] me pediu para cuidar da criança. Não vi a Micheli ser morta, quando ele começou a jogar ácido nela, eu peguei a criança e sai do local. Ela [Micheli] estava amarrada com uma fita e quando ele [André] jogou ácido, ela foi pra cima dele”, afirmou.

crime
André e Micheli estavam separados; ele teria premeditado e planejado a morte da psicóloga Foto: Divulgação

Ao dar detalhes do crime, Wesley disse que, no momento que Micheli pedia socorro, correu com a criança, filha do casal, para o carro. “Ela [criança] chorava muito e eu dava mamá para ver se ela se acalmava”, contou o co-autor. Questionado sobre como encarava a situação, Wesley se disse arrependido. “Isso abala a gente né. Eu contei pra minha mãe, ela mandou eu me entregar”, afirmou.

Logo após o crime, Wesley e André teriam fugido de Ivaí para Ponta Grossa e deixado a criança na casa de uma tia do casal.

Uso do dinheiro do crime

Com o dinheiro do crime, Wesley afirmou ter comprado uma égua para o filho e diz ainda que vendeu o celular de André, dado como parte do pagamento, por R$ 100. Ao contrário do que divulgado anteriormente, Wesley teria passagem por descaminho e contrabando de cigarros. “Não desejo o que ele [André] fez pra ela [Micheli] pra ninguém”, disse o rapaz ainda na delegacia.

Homicídio triplamente qualificado

Segundo o delegado Luiz Gustavo Timossi, responsável pelas investigações, Wesley deverá ser indiciado por homicídio triplamente qualificado. Desde que o crime foi descoberto, a polícia já apurava a participação de mais uma pessoa no assassinato.

Fonte: http://d.arede.info

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