O índice nacional do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia apresentou saldo positivo pelo quarto mês seguido em outubro, com o volume de 394.989 trabalhadores ocupados – descontadas as demissões do período. No Paraná o saldo também foi positivo (33.615), com os melhores índices obtidos nos setores de construção civil (14,07%), agropecuária (3,62%) e indústria (3,19%).
A tendência se confirmou em Umuarama, que apresentou saldo de 1.219 postos de trabalho ocupados. De janeiro a outubro deste ano foram admitidos 10.305 trabalhadores e demitidos 9.086, perfazendo um resultado positivo de 4,29% apesar dos efeitos da pandemia de coronavírus sobre a economia local, que tem hoje um estoque de 29.630 trabalhadores empregados no mercado formal.
“Estamos sentindo os efeitos da pandemia, isso é indiscutível. Mas a nossa economia tem reagido bem. Alguns setores estão bem aquecidos e isso ajuda a compensar as perdas de outras áreas, inclusive na geração de empregos e manutenção dos postos de trabalho”, avaliou o prefeito Celso Pozzobom.
Uma análise sobre os dados do Caged em Umuarama aponta o setor da indústria com o melhor índice de empregos mantidos – foram 3.279 contratações e 1.989 desligamentos, perfazendo saldo de 1.290 (26,58%). No comércio a variação foi negativa em 134 postos de trabalho e na construção civil o percentual ficou praticamente estável (foram 674 contratações e 705 demissões). O setor de serviços teve saldo positivo de 85 contratações (crescimento de 0,74%).
Os setores que contam hoje com os maiores saldos de trabalhadores empregados em Umuarama são a área de serviços (11.626), seguida pelo comércio (9.639) e pela indústria (6.143). Depois aparecem a construção civil (1.598) e a agropecuária (624). Nesta semana o município adotou novas medidas para combater a disseminação do coronavírus com a preocupação de manter a economia ativa. O foco é reduzir a circulação de pessoas e diminuir as aglomerações, bem como distribuir melhor o volume de trabalhadores que utilizam o transporte coletivo na cidade e região metropolitana.
“Desta forma acreditamos em obter resultado positivo na luta contra essa pandemia com o mínimo de impacto nas nossas empresas. Mas é imprescindível que a população colabore, tomando os cuidados pessoais que todos já sabem, e pensando mais no coletivo. Porque o nosso sistema de saúde já está saturado, os leitos que restam são poucos e os profissionais médicos também começam a faltar. Só na nossa Secretaria de Saúde já temos quase 50 afastamentos de médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e demais servidores por contágio com o coronavírus ou por pertencerem a grupos de risco”, finalizou Pozzobom.