A chegada da vacina contra a doença do Novo Coronavírus – Covid-19 enche de esperança cada pessoa que anseia por dias melhores. O recurso ainda é escasso e as autoridades de saúde pedem compreensão e paciência no processo de vacinação, que segue um complexo escalonamento, detalhado no Plano Nacional de Imunização contra Covid-19, que envolve logística, distribuição e aplicação em um país de proporções continentais, com mais de 212 milhões de habitantes, como o nosso Brasil.
No Paraná, onde vacinação começou na última segunda-feira (18), somente para os trabalhadores da linha de frente do Covid-19, idosos asilados e indígenas. O compromisso do Governo do Estado é que haverá vacina para todos os que precisam, seguindo o Plano de Imunização.
De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde, até maio, a previsão é que 4.019.115 pessoas sejam vacinadas, incluindo todos os profissionais de saúde. A meta da SESA é vacinar todos os paranaenses acima de 18 anos ainda neste ano.
Para o presidente da Associação Médica de Umuarama – AMU, Dr. Fábio Carvalho as perspectivas são otimistas, mas é necessário ter paciência e continuar com as medidas preventivas.
“Até mesmo entre médicos e profissionais de saúde, tem que haver essa compreensão. A produção e logística das vacinas é de ordem mundial e é impossível que chegue a todos ao mesmo tempo. Temos que ter paciência e continuar tomando todos os cuidados, usando máscara, mantendo o distanciamento e a higiene das mãos, até que uma grande parte da população esteja imunizada”, recomendou o médico.
A prioridade na vacinação são os profissionais de saúde que tratam dos doentes de Covid-19. A imunização desse grupo é considerada fundamental para a continuidade do enfrentamento da doença, que avançou nos últimos meses em proporções alarmantes.
Seguindo o Plano Nacional de Imunização, os profissionais que primeiro estão sendo vacinados são: os vacinadores, das salas de vacina, trabalhadores das instituições de longa permanência (asilos), e de hospitais diretamente ligadas aos serviços de referência para Covid-19 (SAMU, SIATE, UPA’s, clínicas de diálise e serviços oncológicos). Também estão incluídos no primeiro grupo, idosos e deficientes internados em instituições de longa permanência e as populações indígenas, que são considerados os mais vulneráveis.
COMPREENSÃO:
Conforme esclarece a chefe da 12ª Regional de Saúde, enfermeira Viviane Herrera, em nota enviada aos serviços de saúde da região, a Secretaria de Estado da Saúde do Paraná – SESA segue o mesmo escalonamento determinado pelo Plano Nacional de grupos prioritários. Ela pede a compreensão dos demais profissionais de saúde.
“O município de Umuarama e região da 12ª está seguindo estritamente as orientações do estado, pois neste momento não temos vacinas para todos! A vacina está se tornando uma realidade, mas estamos vacinando as pessoas de acordo com as doses que estamos recebendo do Governo Federal. Assim, a 12ª Regional de Saúde pede apoio nesse processo, para que outros profissionais sejam entendedores, se sensibilizem e aguardem o seu momento”, pede.
O secretário da Saúde, Beto Preto, reforça a importância do controle social. “Todos estamos ansiosos pela vacina. Por isso, é preciso respeitar o planejamento e os grupos prioritários, para que possamos alcançar a imunização consistente de nosso Estado. O nosso plano visa a proteger a população paranaense e reduzir as perdas provocadas por essa doença”, disse o secretário.
O PLANO NACIONAL DE VACINAÇÃO PREVÊ QUATRO FASES:
1ª Fase
Trabalhadores de saúde – tendo prioridade os que atuam na linha de frente no tratamento da doença do Covid-19.
Pessoas de 60 anos ou mais que vivem em instituições de longa permanência.
Indivíduos com deficiência que vivem em instituições de longa permanência.
População indígena aldeada .
2ª Fase
Pessoas de 60 a 74 anos.
3ª Fase
Pessoas com comorbidades crônicas.
Transplantados.
Obesos.
4ª Fase
Professores,
Profissionais das forças de segurança e salvamento,
Funcionários do sistema prisional e a população privada de liberdade.
Trabalhadores da educação.
Membros das forças armadas.
Membros das forças de salvamento.
Funcionários do sistema carcerário.
População em privação de liberdade.
Divulgação: Agência Estadual de Notícias e Blog da Saúde.
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