sábado, 20 abril 2024
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Hospital São Judas nega acusações e aponta vingança de funcionária demitida

Hospital São Judas nega acusações e aponta vingança de funcionária demitida

Enfermeira denunciou o hospital por desligar oxigênio e matar pacientes

O Hospital São Judas Tadeu, com unidade no bairro Jardim Califórnia na Capital, nega veemente as supostas acusações de maus tratos com pacientes internados com a Covid-19 (a doença causada pelo coronavírus) e aponta também que as denúncias da técnica de enfermagem Amanda Benício são uma forma de vingança por ter sido demitida há uma semana.

Amanda registrou boletim de ocorrência hoje (5), na Polícia Civil, denunciando as supostas irregularidades e maus tratos, que estaria levando inclusive pacientes a morte. Uma das vítimas seria o major PM Thiago Martins de Souza, de 34 anos, que morreu na madrugada de domingo (4) em decorrência da Covid-19. Ela afirma que uma fisioterapeuta colocou a máscara de oxigênio errado no policial, o que teria aumentado sua saturação, além de que ele teria pedido socorro e afirmado que o hospital estaria matando-o.

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Em nota, o hospital aponta que “as acusações espúrias (desonestas ou falsas) foram proferidas por uma funcionária que trabalhou 50 dias na Instituição” e que “foi demitida na semana passada justamente por práticas dissonantes com as exigidas pelo hospital”. “Por isso, utiliza-se dessa pauta com cunho de promover retaliação e vingança”, disse.

O hospital afirma que as afirmações são desprovidas de qualquer fundamento e, principalmente, de provas. “Diante da gravidade, o hospital está empenhado na adoção das medidas cíveis e criminais cabíveis em face da profissional e isso será a maior resposta que poderemos dar a população”, pontua.

“De qualquer forma, reforçamos que o Hospital São Judas Tadeu é uma Instituição séria e respeitada, com histórico de excelência em serviços prestados à população cuiabana há mais de 35 anos. Sempre atuamos com profissionais sérios e comprometidos com a ética e o bem estar dos pacientes e assim permaneceremos nossa caminhada”, disse.

Outras denúncias

A profissional relata também que foi repassado que teriam que escolher qual paciente sobreviver por que não há respiradores e leitos, além da falta de sedativos para intubação, medicamentos e que pacientes intubados estão acordando do coma induzido e sendo amarrados. Em entrevista a imprensa na delegacia, Amanda afirma que foi demitida por falar a verdade e que resolveu denunciar por não “compactuar com a morte”. Ela assumiu responsabilidades cíveis e criminais por tudo que declarou no BO.

Veja na íntegra a Nota emitida pelo hospital

“Reforçamos que o Hospital São Judas Tadeu é uma Instituição séria e respeitada, com histórico de excelência em serviços prestados à população cuiabana há mais de 35 anos”.

Fonte: RD NEWS

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