sexta-feira, 19 abril 2024
UMUARAMA/PR

Pediatra condenado por estupro de vulnerável está trabalhando no Samu em Umuarama

Pediatra condenado por estupro de vulnerável está trabalhando no Samu em Umuarama

Ele passou em um concurso público e trabalha como médico regulador

O médico pediatra Allesio Fiori Sandri Junior, condenado a 14 anos, 7 meses e 15 dias pelo crime de estupro de vulnerável, recorreu em liberdade e atualmente está trabalhando como médico regulador do Samu Noroeste, em Umuarama. A nomeação para o cargo ocorreu em 1º de setembro.

O ofício assinado pelo prefeito Celzo Pozzobom, que é o presidente da Ciuenp (Consórcio Municiapal de Urgência e Emergência do Noroeste do Paraná).

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Em nota, enviada por um dos advogados do médico, Dr. João Claudio Sakuno Castanho, ao Umuarama News, é informado que o cargo não se trata de uma nomeação livre feita pelo prefeito, mas sim de um cargo efetivo provido por meio de um concurso público, em que o médico foi aprovado. A nota ainda ressalta que opiniões ofensivas e desprovidas de qualquer embasamento jurídico em relação ao médico, poderão estar às penas da lei.

Ainda segundo eles, Allesio é inocente e que “seu tratamento como tal somente pode ser revertido após a condenação criminal com trânsito em julgado, isto é, somente com a decisão final de mérito em que não caiba mais recurso, direito este assegurado a qualquer pessoa que responde a um processo criminal. Dessa forma, dado que estamos diante apenas de um primeiro pronunciamento do juízo de primeiro grau, essa sentença não tem o condão de produzir qualquer efeito, principalmente porque será combatida pelo recurso que poderá reformá-la no Tribunal de Justiça do Estado do Paraná”.

RELEMBRE O CASO

Dr. Allesio foi condenado por estupro de vulnerário em um caso que aconteceu em 2017 durante uma consulta médica. A vítima de 13 anos era uma paciente do pediatra.

A sentença condenatória foi expedida dia 26 de agosto, pela Juíza da 2º Vara Criminal de Umuarama, Silvane Cardoso Pinto, em regime de reclusão, no entanto, existia a possibilidade de os advogados de defesa recorrerem. Assista a reportagem completa com a advogada da vítima.

 

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