sexta-feira, 19 abril 2024
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Narcotraficante Rafael Caro Quintero, o mais procurado pela agência antidrogas dos EUA, é capturado no México

Narcotraficante Rafael Caro Quintero, o mais procurado pela agência antidrogas dos EUA, é capturado no México

Fundador do Cartel de Guadalajara, Caro Quintero foi um dos principais chefes de organizações criminosas da década de 1980 e um dos primeiros a enviar drogas em larga escala para os Estados Unidos.

O narcotraficante mexicano Rafael Caro Quintero, o fugitivo mais procurado pela Agência Antidrogas dos Estados Unidos (DEA, na sigla em inglês), foi capturado nesta sexta-feira (15) no México.

Caro Quintero, de 69 anos, um dos líderes do extinto cartel de Guadalajara, foi detido por agentes da Marinha no estado de Chihuahua, no norte do país, segundo relatos da mídia local. Os EUA haviam oferecido uma recompensa de 20 milhões de dólares por informações que levassem a sua captura.

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Ele era procurado pelo sequestro e assassinato em 1985 do agente da DEA Enrique “Kiki” Camarena e por outros crimes relacionados ao narcotráfico e ao crime organizado. A história do sequestro e morte de Kiki Camarena foi retratada na série Narcos: México, da Netflix.

Quintero nega acusações

Nascido em 3 de outubro de 1952 no estado mexicano de Sinaloa, Caro Quintero, que acumulou uma grande fortuna, fundou seu cartel junto com Miguel Ángel Félix Gallardo e Ernesto Fonseca Carrillo, vulgo “Don Neto”.

Caro Quintero foi preso em 1985 e estava foragido desde 2013 quando deixou a prisão devido a uma decisão judicial que foi posteriormente revogada.

Após sua libertação, o governo dos Estados Unidos exigiu sua captura para fins de extradição, sob a acusação de sequestro e assassinato de agente federal, crimes violentos, posse e distribuição de cocaína e maconha, entre outros.

Em entrevista concedida ao semanário Proceso em 2016, enquanto estava foragido, Caro Quintero negou ter ordenado o assassinato de Camarena.

“Eu nunca tinha falado sobre esse caso, é a primeira vez (…). Não o sequestrei, não o torturei e não o matei”, disse.

Na ocasião, o capo disse ainda que, depois de vários anos no tráfico de drogas, queria apenas “viver em paz”.

“A única coisa que procuro é a paz e peço desculpas à sociedade mexicana pelos erros que cometi”, disse ele.

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