Para a família de Jeniffer Tavares Mologni, jovem morta em Maringá, em 2019, aos 16 anos, foram três longos anos de espera por justiça.
No julgamento, ocorrido nesta quarta-feira (27), em Maringá, Carlos Alberto Dias da Silva foi condenado a 29 anos e seis meses de prisão, em regime fechado, por homicídio triplamente qualificado.
Seu irmão, Roberto Dias da Silva, acusado de participar do crime, por colaborar na ocultação do cadáver, foi inocentado pelo júri.
Na época, Carlos Alberto negou que tivesse matado a jovem, alegando que os dois teriam consumido cocaína no motel, e a moça passou mal. Segundo o criminoso, a morte teria sido por overdose. Por medo, ele teria jogado o corpo no terreno baldio.
O laudo do Instituto Médico Legal (IML) constatou, no entanto, que Jeniffer foi violentada, sofreu traumatismo craniano e morreu de asfixia mecânica.