quinta-feira, 28 março 2024
UMUARAMA/PR

Osnildo Carneiro Lemes deixa a Polícia Civil com a sensação de dever cumprido

Osnildo Carneiro Lemes deixa a Polícia Civil com a sensação de dever cumprido

Delegado chefe da 7ª Subdivisão Policial de Umuarama se aposenta afirmando que sente uma sensação mista de alegria, por poder descansar finalmente, e tristeza, por deixar os amigos que fez dentro da corporação.

Aos 75 anos de idade, mais de 50 deles atuando na Segurança Pública do Paraná, Osnildo Carneiro lemes, o delegado ‘antigão’ da Polícia Civil sai de cena.
Foram 52 anos de corporação. O agente com mais tempo de serviço coleciona histórias pelo Paraná. Sua trajetória começou na década de 70, ao ingressar na polícia do Paraná como comissário, cargo que não faz mais parte do quadro.

Para se ter uma ideia de como era o trabalho naquela época, não havia celular, sistema de rastreamento, satélite disponível ou Google Earth. O telégrafo era o único meio oficial de comunicação entre os policiais. A adaptação às mudanças foram um desafio neste cinquentenário.
De acordo com Osnildo Carneiro, o ingresso na carreira veio através de uma oportunidade enquanto ainda era estudante acadêmico.

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Memórias e desafios
Desde os 23 anos de idade, Osnildo Carneiro Lemes passou por dez cidades do Estado, onde ele foi delegado. Passou por praticamente todo o território paranaense. Menos pela região Sul.

Antes de chefiar a 7ª Subdivisão (SDP) de Umuarama, onde está desde 2017, Osnildo passou por Paranavaí e Arapongas.
O delegado lembra de alguns fatos que marcaram sua carreira. Um deles aconteceu na região oeste do Paraná, mais especificamente em Cascavel, por onde atuou durante 9 anos.

Investigações que marcaram a carreira

Agora aposentado, Osnildo fez uma breve explanação de algumas das investigações que marcaram sua trajetória como delegado de polícia no Paraná. Elucidação de homicídios estão no topo da lista dos inúmeros trabalhos que geraram resultados positivos à comunidade durante sua carreira profissional.

Homicídio em Cascavel
Um dos casos que mais chama a atenção na memória de Osnildo, é a morte da esposa do presidente da Associação Comercial de Cascavel. Ele lembra que a investigação que chegou ao paradeiro e identificação dos autores do crime levou exatos 54 dias.

Pistoleiro pernambucano
Outro fato, foi o assassinato de um motorista na cidade de Arapongas. O patrão contratou um pistoleiro em Pernambuco, fator que dificultou o trabalho da polícia, mas Osnildo conseguiu resolver o caso.

Roubo ao carro pagador
Em Paranavaí, o delegado, junto com sua equipe, com estrutura reduzida – sem celulares, ou quaisquer ferramentas que pudessem ajudar na elucidação –, conseguiu elucidar o segundo maior roubo a carro forte do País. O assalto ao carro pagador.

Dever cumprido
Reforçou que depois de 52 anos de carreira na polícia, passando por todas as dificuldades encontradas dia a dia na segurança pública, com investigações cada vez mais intensificadas e complicadas, apesar das ferramentas existentes atualmente, Osnildo diz que deixa a polícia com a sensação de alívio por ter cumprido seus deveres de maneira correta e honesta.

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